segunda-feira, 4 de julho de 2016

Quanto pagaremos pela covardia da Unicamp?

Mesmo com todo conhecimento que há, com toda literatura sobre os golpes que a esquerda deu e dá no mundo, mesmo em se tratando de pessoas cultas que, no mínimo, deveriam saber que acordos com a esquerda só existem se ela levar todas as vantagens, a Reitoria da Unicamp ainda não aprendeu.

Mesmo com todos os sinais de que as greves que por lá ocorrem são políticas e realizadas por notória minoria, mesmo com a evidência de que o sucesso dos movimentos que lá ocorrem só acontecem na imprensa, mesmo sabendo que a grande maioria de estudantes, professores e alunos não são aliados desses partidecos de esquerda que comandam as ações, a Reitoria da Unicamp ainda não aprendeu.

Mesmo sabendo que a invasão do prédio da Reitoria – a atual e todas as outras – aconteceu porque os partidecos de esquerda precisavam de um fato que chamasse mais a atenção da “mídia” e que as negociações ocorridas tinham como único objetivo postergar medidas que acabassem com a criminosa invasão, a Reitoria da Unicamp insistiu em “dialogar” e manter uma ridícula postura “politicamente correta” que contrariava a maioria da universidade e afrontava até a Constituição brasileira.

O resultado dessa covardia institucional, desse não enfrentamento de grupelhos cujo “diálogo” é a violência – a invasão de um prédio público impedindo o trabalho de um órgão sustentado pelo imposto dos cidadãos paulistas é um ato violentíssimo sob qualquer ponto de vista – só podia dar no que deu: os invasores (que deveriam, só pelo ato de invadir o prédio, serem expulsos da universidade) não aceitaram todas as regalias que a Reitoria da Unicamp ofereceu e mantiveram a ocupação que já dura absurdos 55 dias.

Não tivesse a Reitoria da Unicamp se acovardado diante de um ato criminoso e agido como uma autoridade deve agir, a desocupação mesmo que violenta do prédio, teria ocorrido no mesmo dia da invasão e a vida universitária – repito: sustentado pelo imposto de todos os paulistas –  poderia seguir seu curso.

Tivesse agido como manda a lei, e hoje, 55 dias depois, não precisaria soltar um comunicado onde diz que “lamenta a intransigência dos estudantes e, diante desta postura, reafirma que deu por encerradas as negociações. A inexistência de um acordo joga por terra todo o esforço realizado e os avanços verificados, invalidando os pontos pactuados. A Unicamp comunicou a Justiça sobre o insucesso das negociações e informou que mantém o interesse no cumprimento da liminar de reintegração de posse. A decisão a respeito deste assunto não se encontra mais no âmbito da Universidade.”

Foram quase dois meses de “negociações” para se chegar a um final manjado.

Não tivesse a Reitoria da Unicamp se acovardado diante de grupelhos que pregam ideologias que não deram certo em país algum do mundo – ao contrário, desgraçaram os países onde foi aplicada – e os cofres estaduais, já combalidos por uma crise produzida justamente por um partido que apoia esses profissionais do caos, não sofreriam mais um baque que será sentido no bolso de todos nós.

Agora, provavelmente os marginais vão querer resistir à ação policial da “reintegração de posse” e a “mídia” tão sedenta de sangue quanto cúmplice dessa esquerda criminosa, publicará em destacadas fotos esses imbecis sendo levados à força por se recusarem a sair do local. E se algum deles for vítima de algum ferimento que faça jorrar sangue, terão atingido mais um objetivo: exibirão a “vítima” como troféu e acusarão os que defendem a lei de “fascistas”. É assim que a esquerda age: acusa seus adversário de ser o que ela é..

 A única pergunta que cabe, ao se aproximar o fim desse teatro de horrores protagonizado por grupelhos marginais é: quanto custou aos cofres do governo estadual a covardia da Reitoria da Unicamp?