Ainda vivendo das benesses que nossos impostos pagam, a
presidente afastada, Dilma Rousseff, tenta salvar sua biografia e luta para
voltar ao poder. Entre as atividades que realiza para alcançar seus objetivos
ganhou destaque a presença dela numa reunião de blogueiros chapa branca em
Minas (encontro que nossos bolsos estariam bancando via Caixa Econômica Federal
não fosse a interrupção do “granoduto” feita pelo governo Temer) e uma entrevista a
uma jornalista aderida, Monica Bergamo, que rendeu manchete na Folha de São Paulo
deste domingo.
A primeira atividade resultou num documento que pretende ser
uma “carta à sociedade” e que a sociedade, em sua grande maioria, deve ignorar.
Outra parte da sociedade vai conhecer um pouco do seu conteúdo através do jornal
O Estado de S. Paulo que, sobre ela, fez a seguinte consideração: “...a
carta, escrita em português precário – meio parecido com o que a presidente
afastada fala, o que mostra que fez escola –, raciocínio tortuoso, viés
ideológico e aversão à verdade, é mais do que um besteirol. Retrata de modo
inequívoco o nível de indigência intelectual e moral dos integrantes da máquina
de difamação que, sustentada por dinheiro público durante os 13 anos e meio do
lulopetismo, se especializou em contar mentiras, plantar boatos, caluniar
adversários políticos do PT e agredir moralmente repórteres e colunistas dos
grandes jornais, sempre sob o pretexto de defender a “democratização da
comunicação”.
Na segunda atividade, a presidente afastada se realiza
fazendo aquilo que ela mais tem feito nos últimos anos (3 anos? 4 anos? 13
anos?) ou seja, mentir, tentando construir uma realidade que não encontra
paralelo nos fatos e nas leituras do que ocorre na política brasileira.
Na entrevista à jornalista – que tem se notabilizado por escrever
notas em sua coluna sempre favoráveis ao ex- governo petista e contrárias aos
seus opositores – Dilma defende a retardada tese do golpe contra seu mandato
(um golpe sui generis, pois todas as instituições estão funcionando, as forças
armadas estão aquarteladas, o Congresso Nacional – câmaras alta e baixa –
funcionando normalmente e a economia do país só não pode ser considerada normal,
porque os 13 anos do PT no poder estraçalharam toda e qualquer possibilidade de
retorno a índices positivos no curto prazo), mantendo o mesmo discurso feito
por seus defensores no processo de impeachment, de que ela não cometeu crime
algum.
Talvez Dilma pense que ninguém acredita no extenso relatório
do TCU mostrando suas mazelas com o dinheiro público e na peça acusatória
assinada por três ilustres juristas que mostram cabalmente o que Dilma fez para
tornar o governo totalmente deficitário, o que Dilma gastou a mais do que
arrecadou, o que Dilma fez para enganar a população sobre as contas oficiais,
usando a maquiagem para calçar um discurso otimista divulgado em rede nacional
durante a campanha eleitoral do segundo mandato. O Brasil já estava na UTI, mas
ela sorria e dizia que tudo era intriga da oposição. Não era, claro, e os atos
que a levaram a contar essa enorme mentira lhe custaram o mandato, como manda a
lei.
Em outra parte da entrevista, Dilma se dedica a uma
atividade que já se tornou uma compulsão: fazer de Eduardo Cunha não só o
grande artífice do impeachment, como o comandante geral das forças políticas
brasileiras, pairando acima do Congresso, do STF e, claro, do presidente Michel
Temer. A obsessão é tamanha que Dilma chega a afirmar que Temer terá de se ajoelhar
perante Cunha, o que valeu, corretamente, a manchete do jornal, já que uma
asneira tão grande merece destaque realmente. E serve também para avaliar o
grau de avaria a que o conturbado cérebro da ex-terrorista chegou.
Outras mentiras foram ou estão sendo desmentidas pelos fatos
e por personagens que estão no noticiário político atual. Diz Dilma que nunca
se encontrou com Marcelo Odebrecht no Alvorada, tentado desmentir o próprio
meliante preso que relatou encontros no palácio com ela. Em vão: Josias de Souza,
em seu blog, mostra a agenda da presidente com o encontro entre ela e o
corrupto empresário.
Por fim, tentando justificar o caos que criou no país, cita um
prêmio Nobel que parece conhecer pouco do Brasil, que afirmou que a crise
econômica era inevitável, mas que a crise política não era pra acontecer. Hoje
está mais que provado que o governo Dilma criou as duas, falhando totalmente na
condução da economia – e não foi por falta de aviso – e criando tantos
embaraços na política que conseguiu, apesar da folgada margem que detinha na
Câmara, perder a eleição para a mesa diretora e fazendo de Eduardo Cunha seu inimigo, quando ele estava pronto para todo e
qualquer acordo que significasse a manutenção de seu status de presidente eleito
da Câmara e de beneficiário de polpudo esquema de corrupção que nutria há
vários anos, patrocinado, como Dilma
deve estar careca de saber, pelo esquema maior implantado por seu partido para
dilapidar o erário em benefício próprio e para a manutenção do poder.
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