sábado, 26 de março de 2016

Chega de PT, para o bem do Brasil.


A saída do PMDB do governo petista, prevista para a próxima terça-feira, vai marcar o início real do fim do poder de Lula e sua quadrilha. Sem o maior partido a lhe dar sustentação, Dilma Rousseff não tem a menor chance de continuar presidente, nem digo de governar, já que isso ela não faz há muito tempo (desconfio que desde sempre, pois tem se mostrado, cada vez mais, um enorme engodo).

Com o impeachment previsto para ter seu desfecho em meados de maio, o Brasil pode encerrar uma fase que, se teve algo de bom – o assistencialismo barato que tirou milhões da miséria para mantê-los na pobreza – agora vê essa única conquista se esfarelar na rabeira dos escândalos todos de corrupção e na incompetência petista de governar. Com 9,5 milhões de desempregados segundo os índices deste fim de março, o contingente de pobres do Brasil – 14 milhões de famílias vivem do Bolsa Família – vai aumentar de forma notável.

A herança lulopetista já se avizinha como uma das maiores desgraças que um país pode conceber. Sim, houve avanços, mas eles são mínimos perto dos estragos todos causados por essa mistura de socialismo, sindicalismo, liberalismo, paternalismo, incompetência e corrupção.

Aos 13 anos e 3 meses de governo petista, o Brasil, depois de figurar como “a bola da vez” no cenário mundial por pelo menos dois anos, despenca em todos os índices econômicos usados para medir a qualidade de um governo. O desemprego explode, a inflação cresce, a dívida pública assume valores inimagináveis, a violência viceja impune (recordes de homicídios em 2015), a saúde mais mata do que cura, a educação se vê infiltrada de militantes de esquerda travestidos de professores, o tráfico de drogas encontra terreno fértil, o trânsito nas grandes cidades está um inferno e o governo Dilma é um amontoado de irregularidades que jamais se viu em qualquer outro governo do mundo.

O PT deve ser escorraçado do Palácio do Planalto, mas deixará um rastro de sujeira que o novo governo precisará trabalhar com máscaras cirúrgicas para não ser infectado, ou mesmo para suportar o cheiro que ali vai permanecer por algum tempo.

A opinião pública, finalmente, descobriu que muitos dos males que todo o povo enfrenta têm origem no governo petista e, diante dos gigantescos escândalos de corrupção, mostra agora que é oposição em quase sua totalidade. Uns 10% ainda apoiam o governo, mas quase 70% querem o impeachment e talvez algo beirando 80% apoiam as investigações da Lava Jato, apoiando também o juiz Sérgio Moro de tal forma que ele foi considerado a 13ª pessoa mais poderosa do mundo em recente trabalho de uma revista norte-americana.

O fim melancólico do governo petista mostra também que o projeto da esquerda que sobrou após a derrocada da União Soviética é tão furado quanto os governos anteriores, que só se mantiveram no poder à base da força, da extinção física da oposição. Sem o poder das baionetas as esquerdas não conseguem governar.

Talvez seja essa a grande lição que o povo brasileiro deve tirar dessa era de trevas pela qual o país passou sob o PT: a esquerda não tem projeto de governo, não sabe o que fazer para desenvolver corretamente um país sem rapiná-lo, não consegue governar sem calar a oposição, não tem projeto de governo, só de poder.

Que essa desgraça que em breve se findará, sirva de lição a todos aqueles que só agora percebem a fria em que o Brasil entrou ao eleger Lula: a intenção dele e do seu partido jamais foi fazer o Brasil e seu povo se desenvolverem dentro do cenário mundial. Na verdade, o que eles tentaram esse tempo todo foi fazer do Brasil a sede do partido, fazer das finanças públicas suas finanças pessoais, fazer da classe política um grande rebanho alimentado a propinas, enfim, fazer do povo movido a esmolas sociais, a base de apoio para que eles jamais tivessem de abandonar o poder. Chega de PT para o bem do Brasil!

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