Se os brasileiros querem mesmo se livrar da quadrilha que
está no poder há pouco mais de 13 anos, têm de aproveitar a chance atual. Se
deixarem essa passar, não haverá força que faça com que o PT deixe o poder por
muito mais tempo.
A economia escancara números que derretem o país
diariamente; a inflação não para de crescer; o governo continua gastando mais
do recebe; não há uma medida sequer – mesmo as prometidas em rede nacional! –
que seja tomada e que resulte em economia importante de recursos; os escândalos
de corrupção se sucedem e a Operação Lava Jato, em todas as suas 23 etapas até
agora consumadas, descobriu crimes em todas elas e, em todos os crimes descobertos,
havia gente do governo petista envolvida; o Senado é presidido por um meliante
com vários processos nas costas, todos por conduta incompatível não só com o cargo,
mas com o Código Penal e a Constituição; a Câmara dos Deputados é presidida por
um crápula da mesma laia dos petistas que, momentaneamente, está em campo
oposto ao do governo, mas apenas para tentar salvar sua própria pele; os
partidos que formam a base aliada estão cada
vez mais incomodados por defenderem uma quadrilha “comandada” por uma
presidente que não consegue discursar dentro dos parâmetros mais simples da
língua portuguesa; a reeleição de Lula e a eleição e reeleição de Dilma foram
sustentadas com dinheiro público roubado, como está sendo sobejamente provado
pela Justiça; os desvios para pagar propinas e a inacreditável incompetência
administrativa da petralhada e seus asseclas fizeram com que a maior empresa
pública brasileira, a Petrobras, fosse à bancarrota, sendo obrigada a vender
seus ativos para tentar se recuperar e não se sabe se conseguirá; os maiores fundos
de pensão das estatais foram assaltados pelo PT desde antes da posse de Lula,
num plano agora revelado pela imprensa cujos resultados hoje se encontram em
algumas dezenas de bilhões de reais de prejuízos nominais; o notável enriquecimento
de petistas e aliados, principalmente da família Lula da Silva, é prova
concreta de apropriação indébita de valores retirados dos cofres públicos e devolvidos
a políticos como forma descarada de propina.
Há mais escândalos a serem elencados, mas só alguns do
parágrafo acima já seriam suficientes para render aos autores vários anos de
prisão num país decente. O conjunto, então, renderia prisões perpétuas.
Por esse quadro de horrores fica claro que o cidadão precisa
demonstrar sua revolta. E essa demonstração, numa democracia, se dá indo pra
rua protestar, gritar bem alto que não dá mais para aguentar tanta sujeira,
tanto roubo do nosso dinheiro, tanta mentira em rede nacional.
E no dia 13 de março, um domingo, dia propício para que os
trabalham a semana inteira se manifestem nas ruas, vamos todos demonstrar que
nossa paciência já se esgotou há muito tempo.
É primordial que as ruas estejam cheias em todas as grandes
cidades brasileiras. Como dizia Ulysses Guimarães, o político só teme uma
coisa: o povo na rua. E, ouso dizer, os magistrados também temem, principalmente
aqueles que se sujaram para vestir uma toga de um tribunal superior.
A Operação Lava Jato, a mais importante investigação da
corrupção que já ocorreu no Brasil, está fazendo a sua parte, mesmo tendo
contra ela muita gente poderosa. A outra parte – a pressão real que vem das
ruas – cabe a todos nós que nos indignamos com essa situação. Dia 13 será o dia
da virada total, o dia em que o brasileiro deverá demonstrar que a mudança
geral é inevitável. Será o dia em que aqueles que querem construir um país
digno, com chances iguais para todos, com prêmios ao mérito e ao trabalho, com
a honestidade sendo a regra e a corrupção a exceção, têm de sair às ruas e
levar seu brado de revolta contra ideologias totalitárias, contra essa esquerda
que só desgraçou países que governou, contra o PT que jamais se preocupou realmente
com o povo, só com o poder.
Dia 13 de março, o dia da grande chance. Nós não podemos nos
decepcionar!