A tentativa de postergar a decisão do Tribunal de Contas da
União com o pedido de afastamento do relator do caso que complica o governo
Dilma Rousseff é apenas o primeiro ataque efetivo do PT ao processo de impeachment
que se seguirá após a rejeição das contas de 2014. Outros virão e mais
frequentes serão à medida que os fatos contra o governo aumentarem e se
mostrarem mais que suficientes para a cassação do mandato da presidente.
O PT, com certeza, não vai entregar os pontos facilmente. Quando
a queda for inevitável, o vazamento de informações cabeludas contra todos os
que ajudaram a apeá-lo do poder deve provocar uma enxurrada de processos,
renúncias e cassações. Se isso ocorrer mesmo, o partido, depois de desgraçar o
Brasil, enlamear as instituições, tornar a corrupção uma epidemia quase sem
cura e fazer dos órgãos governamentais meras seções partidárias, poderá até dar
uma boa contribuição à limpeza moral que o país necessita, entregando todos
aqueles que aceitaram se aliar à sujeira a troco de propinas surrupiadas do
dinheiro que o povo paga de impostos em tenebrosas transações.
Mas até lá, e se isso ocorrer, mesmo, o país e seu povo vão
sofrer. A economia vai capengar, a inflação vai subir, os índices que poderiam
mostrar melhorias vão cair e os que mostrariam a piora de tudo vão crescer. O
grau de investimento vai se aproximar do atribuído aos piores pagadores, a taxa
de juros vai aumentar até o agonizante governo petista entregar as chaves do
Palácio do Planalto a quem possa iniciar um saneamento básico na política do
país para que a economia volte a apresentar números positivos.
Mas até lá, repito, teremos dado vexame em várias
modalidades olímpicas e éticas. Perderemos medalhas dadas como certas e
passaremos vergonha a cada notícia nova mostrando a roubalheira que o PT
promoveu e instituiu no Brasil, depois de ter conquistado os votos mercê a
enganação generalizada que produziu em suas campanhas eleitorais.
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