Luciana Lóssio: sob a toga, o vermelho do PT |
O site O Antagonista publicou, agora há pouco, 5 textos
sobre essa incrível petista travestida de ministra do Tribunal Superior
Eleitoral. Não há qualquer dúvida de que ela usa a toga para proteger os
corruptos petistas e aliados em todo o país. O título deste post é a junção do
primeiro publicado no Antagonista com o título que foi dado aos outros quatro
posts, que contam histórias da petista de toga infiltrada na Justiça Eleitoral.
Vamos aos posts.
Luciana Lóssio sumiu
Luciana Lóssio, a
ministra da cobertura, era ansiosamente aguardada no TSE agora pela manhã, para
a votação da ação eleitoral contra Dilma Rousseff, mas simplesmente não
apareceu e até agora não justificou sua ausência.
Como avisamos aqui
ontem, Lóssio articulou-se com outros ministros para adiar a votação. A
retomada do julgamento depende da presença da ministra, que precisa proferir
seu voto após o pedido de vista.
Lóssio sabe que as
evidências de hoje envolvendo a UTC, estampadas pelo Estadão, pulverizam a sua
tese de defesa da campanha de Dilma.
Luciana Lóssio, a fiel
servidora do PT (1)
Pois é, Luciana
Lóssio, a advogada do PT travestida de ministra do TSE, aquela que comprou um
apartamento de 7 milhões de reais, mas só declarou a metade disso, faz de tudo
para segurar a ação que o PSDB moveu para cassar a candidatura de Dilma
Rousseff -- eleita com dinheiro roubado da Petrobras, eleita com pedaladas que
afrontam a Lei de Responsabilidade Fiscal.
É uma fiel servidora
do partido. Há tempos Luciana Lóssio advoga para o PT e aliados, na condição de
ministra do TSE.
Eis um exemplo:
Em 2013, o TRE gaúcho
manteve a cassação do prefeito Paulo Alfredo Polis, do PT, e da sua vice, Ana
Lúcia Silveira e Oliveira, do PMDB, da cidade de Erechim. O tribunal entendeu
que "houve abuso de poder econômico e de autoridade, bem como uso indevido
de meio de comunicação social". O advogado Márcio Luiz Silva -- um
personagem constante nos despachos de Luciana Lóssio favoráveis ao PT et
caterva -- foi ao TSE para tentar reverter a cassação por meio de uma ação
cautelar. Luciana Lóssio, relatora do caso, estava pronta para beneficiar os
acusados, mas, como o tribunal estava em recesso no final do ano, a ministra
Carmen Lúcia, presidente do TSE, encarregou-se de indeferir o pedido no seu plantão.
Pois bem, depois do
indeferimento, Márcio Luiz Silva entrou com nova ação cautelar, agora em nome
da vice cassada. Livre para fazer a lição de casa após o fim do recesso,
Luciana Lóssio decidiu em favor de Ana Lúcia Silveira e Oliveira e, consequentemente,
de Paulo Alfredo Polis. Ambos voltaram a administrar Erechim. O MP entrou com
um recurso contra a decisão, que nem sequer chegou a ser apreciado por Luciana
Lóssio. O processo principal ia ser levado a plenário, para julgamento, mas foi
retirado da pauta por Luciana Lóssio.
Luciana Lóssio, a fiel
servidora do PT (2)
Em 2013, o TRE de
Santa Catarina cassou o prefeito Almir Fernandes, do PT, e o seu vice, Vilson
Antônio Galezzi, do PSD, da cidade de Timbó Grande. Motivo: "o uso
indevido de meio de comunicação social e a captação ilícita de sufrágio".
Ou seja, fraude.
Outra vez, o advogado
Márcio Luiz Silva entrou no jogo e protocolou, no TSE, uma ação cautelar --
acolhida por ela, a indefectível Luciana Lóssio, que concedeu efeito suspensivo
ao recurso especial eleitoral que não havia ainda sido interposto no tribunal
regional. Pulou-se uma etapa do devido processo, para sermos mais claros.
Luciana Lóssio, a fiel
servidora do PT (3)
O TRE do Rio de
Janeiro cassou o prefeito Wanderson Cardoso de Brito, do PMDB, e o seu vice,
Reginaldo Mendes Leite, do PT, por "abuso do poder político, tendo em
vista a distribuição de certidão e 'carnê' do IPTU a cidadão do município de
Arraial do Cabo, em evento de caráter eleitoral. O propósito da referida
distribuição era propiciar a regularização da posse de numeroso invasores, em
áreas invadidas, até mesmo de proteção ambiental. Trata-se, portanto, de grave
abuso do poder político, com repercussão no pleito e dotada de gravidade."
Para variar, o
advogado Márcio Luiz Silva propôs uma cautelar. Para variar, Luciana Lóssio
decidiu em favor dos cassados, no último dia de funcionamento do TSE em 2013.
Para variar, foi concedido efeito suspensivo ao recurso especial eleitoral
antes mesmo de ele ser interposto no tribunal regional. Wanderson e Reginaldo
abusaram à vontade.
Luciana Lóssio, a fiel
servidora do PT (4)
Nem sempre Luciana
Lóssio consegue cumprir com a sua missão. Mas ela nunca pôde ser repreendida
por não tentar. Foi assim no caso de Marcos Cherem e do seu vice, Aristides Silva
Filho, da cidade de Lavras, cassados pelo TRE de Minas Gerais. Integrantes do
PSD, partido aliado ao PT, eles foram retiradas da prefeitura de Lavras pelos
seguintes motivos, ocorridos em 2012:
a) "a contratação
de 700 pessoas para trabalhos eleitorais, mas sem contraprestação por parte dos
beneficiários";
b) "a cooptação,
mediante pagamento, do principal jornal da cidade, para favorecer as
candidaturas dos recorrentes, caluniando os adversários";
c) "a divulgação
pela internet de fato notoriamente inverídico" contra o oponente;
d) a propaganda da
construtora CHEREM em TV, rádio e jornal, durante o ano eleitoral, quando inexistia
qualquer empreendimento privado que justificasse tamanha divulgação, tudo em
notório favorecimento à campanha de Marcos Cherem"
Cassação ocorrida em
duas instâncias, com o segundo colocado, o tucano Silas Costa Pereira, já
diplomado prefeito de Lavras, lá foi o advogado Márcio Luiz Silva ao TSE --
onde, é claro, obteve uma liminar de Luciana Lóssio para que Marcos Cherem
retornasse ao cargo, até que que houvesse o julgamento do recurso especial.
O julgamento foi duas
vezes retirado da pauta, sem maiores explicações, por Luciana Lóssio. Quando o
caso foi ao plenário, a ministra ainda insistiu que ele deveria retornar ao TRE
de Minas Gerais, porque existiriam "omissões" que precisavam ser
sanadas. Gilmar Mendes disse que não fazia sentido e Marcos Cherem teve a sua
cassação finalmente confirmada. Luciana Lóssio perdeu,
mas mostrou serviço.
Infelizmente acreditar que ela pode estar presa por isso não foi ao julgamento é hipótese que não existe
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