quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Fantasmas no Mário Gatti?

Uau! Foi só instalar ponto eletrônico no Hospital Municipal Mário Gatti, de Campinas, e a administração foi obrigada a ampliar o estacionamento, construindo mais 70 vagas, embora o hospital não tenha contratado nenhum novo funcionário.

Claro que a presidência do hospital nega que as novas vagas sejam para funcionários que, embora estivessem na folha de pagamentos, raramente ou nunca apareciam por lá.  

O presidente do hospital, Marcos Pimenta, afirmou à reportagem do jornal Metro Campinas que o estacionamento foi ampliado porque estavam ocorrendo congestionamentos na hora de troca de turno do hospital. Só que o ponto foi instalado há 15 dias e antes dessa data não se teve notícia alguma de que o estacionamento estivesse precisando de mais vagas ou que ocorressem congestionamentos. 

O Mário Gatti tem 1.620 funcionários e a instalação do ponto eletrônico ocorreu por exigência do Ministério Público. O servidor do hospital tem de bater ponto ao chegar e ao sair e também nos intervalos de alimentação e repouso. Quem não registrar o ponto terá o dia descontado do pagamento.

Embora a direção do hospital negue, o fato é que o aumento das vagas no estacionamento deixa no ar uma possível revelação de que ali no Mário Gatti podem estar “empregados” uns 70 servidores que não precisam comparecer ao trabalho, embora recebam seus salários e, para não perdê-los, começaram a frequentar o hospital, pelo menos para “bater o ponto”.

Vai daí a presença de mais 70 servidores na hora da entrada, da saída para o almoço, da volta do almoço e da saída no fim do expediente, começou a congestionar o estacionamento. Então foi preciso ampliá-lo para garantir a chegada de todos a tempo de “bater o ponto”. 

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