segunda-feira, 27 de julho de 2015

Lula e Dilma, duas farsas no poder

Há tempos escrevo que o problema dos governos petistas jamais esteve em crises internacionais. Desde o primeiro mês do primeiro governo Lula, sabe-se agora, foi engendrado o mensalão, numa reunião com Miro Teixeira, Antonio Palocci e outros dois personagens que Teixeira se recusa a revelar, mas tem toda a pinta de serem Zé Dirceu e Lula.

Desde o primeiro mês do primeiro governo Lula – e isso está registrado no Diário Oficial – mudou-se um decreto ou uma lei de FHC que destinava a servidores de carreira grande parte dos cargos mais elevados do governo. Lula e Zé Dirceu assinam a norma que mudou essa situação e os cargos todos começaram a ser destinados a petistas e aliados, sem concurso público e comprometidos com a agenda do partido, não do país. São os milhares e milhares de comissionados que infestam o Brasil.

O resto – a desastrosa política externa, o aparelhamento das agências, o uso do BNDES e da CEF pra favorecer quem topasse entrar no “esquema”, o uso da máquina pública par ganhar eleições, a enganosa propaganda oficial, a compra de votos através dos programas sociais e a corrupção generalizada – se incumbiu de transformar o Brasil no que hoje ele é: um país com um governo à deriva, com uma economia a caminho do caos e com uma população revoltada com a situação atual e com as mentiras todas que engoliu nesses anos todos. E como tema “impeachment” cada vez mais latente, tanto nos meios políticos e empresariais, como na rodinha dos botecos.

Dilma é apenas mais uma peça nessa engrenagem de filme de terror. Hoje, o editorial do Estadão diz que é preciso acabar de vez com a história de que Dilma é uma ótima gerente e avessa a políticos. Dilma jamais foi ótima gerente e, com relação à política, não é aversão: é a mesma incompetência que tem para gerenciar que a torna inútil numa mesa para discutir qualquer acordo político.

Eu venho dizendo isso há muito tempo e não precisa ser um gênio para descobrir que uma pessoa que não consegue falar de improviso duas frases completas e que tenham algum sentido, que profere asneiras inacreditáveis, da qual a “conquista tecnológica” chamada “fogo” é apenas mais uma delas, não podia mesmo entender de economia, de gerenciamento ou ter conhecimento suficiente para discutir política com velhas raposas do Congresso.

E, digo mais, Lula é outra mentira histórica. Muita gente confunde sua esperteza, sua amoralidade e sua falta de ética com inteligência. Na verdade, ele é perito em sobrevivência o que, em política, pode até garantir boa vida, mas não garante uma biografia ao lado dos honestos. Lula sobreviveu ao mensalão por covardia das oposições e surgiu como liderança no combate à fome por pura sorte: as bases econômicas que ele herdou de FHC se deram bem com o cenário econômico mundial altamente favorável durante quatro ou cinco anos. Ele percebeu que dando dinheiro a pobres melhoraria sua imagem mundial e ajudaria a mantê-lo e a seu partido no poder. Quando pintou a crise mundial,  o fim de seu governo e todos os quatro anos de Dilma foram de maquiagem nos balanços para esconder os rombos e a incompetência. E a corrupção que se alastrou enormemente em seu governo surgiu com todos seus tentáculos revelando um governo de negócios escusos, de enriquecimentos ilícitos, vale dizer, de roubalheira generalizada.

Por isso, o que o Estadão diz hoje em seu editorial, revelando essa farsa chamada Dilma Rousseff, não é, pelo menos para mim, novidade alguma. Ela é mesmo uma farsa, bem como é uma farsa muito mais perigosa, seu criador, Luis Inácio Lula da Silva. 

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