Além de estar tentando limpar o Brasil de um monte de
bandidos que, aliados ao governo petista, estão roubando bilhões dos cofres públicos,
a Operação Lava Jato está dando, embora sem querer, outra contribuição ao país.
Ela esta revelando novos usos e significados de palavras e verbos da língua portuguesa.
Por exemplo: a frase “Destruir e mail sondas” encontrada num
bilhete que Marcelo Odebrecht entregou a um de seus advogados, não quer dizer
que o advogado deveria ir até o computador e apagar definitivamente o e-mail em
questão, nem, caso ele estivesse impresso, picotá-lo e depois incendiá-lo, para
destruí-lo completamente.
O que o dono da maior empreiteira do país quis dizer,
segundo o advogado que recebeu o bilhete, foi que o “verbo ‘destruir’ se referia
a uma estratégia processual e não à supressão de provas”.
Perceberam a contribuição dos criminosos à última flor do
Lácio? De hoje em diante, quando algum advogado escrever ou falar num processo
que vai destruir alguém ou alguma coisa, não se espante. Destruir também
significa uma determinada estratégia processual.
Mas pode significar outras coisas mais. Como no bilhete está
escrito exatamente “destruir e mail sondas” e destruir significa uma "estratégia
processual", pode-se concluir que os advogados vão implantar uma estratégia
processual contra o “e mail sondas”.
E aí a contribuição aumenta, pois ficamos sabendo que o
verbo destruir pode significar não só “estratégia processual”, como somos
informados que, no mundo do Direito, também se pode aplicar essa “estratégia
processual” contra um e-mail, principalmente se ele se referir a “sondas”.
Não é enriquecedora a lava Jato?
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