sábado, 2 de maio de 2015

PT, o partido da regressão social e moral

A foto da capa da Folha de São Paulo de hoje é a maior prova da desonestidade de um partido cujo principal objetivo é permanecer o no poder, não se importando com os meios para tanto. Lula apontando para um cartaz onde se lê “Abaixo o Plano Levy” e também palavras de ordem contra duas Medidas Provisórias, cartaz colocado no palco da Central Única de Trabalhadores (CUT), o braço sindical do PT, é de uma falta de vergonha na cara que jamais se viu na política brasileira.

Ora, o Plano Levy nada mais é do que um conjunto de medidas que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, adotou para tentar consertar o estrago feito pelo próprio PT nos últimos 12 anos à frente do governo. Sim, 12 anos, porque os oito anos de Lula, onde a farra com o dinheiro que entrava fácil pelos formidáveis números da exportação não teve limites foi o início da desgraça atual. Hoje se sabe também que a gigantesca corrupção na Petrobras – e quase com certeza em todos os outros setores do governo – começou por volta de 2003, justamente quando Lula chegou ao poder.

Os quatro anos de Dilma não tiveram novidade alguma em termos de condução das políticas públicas. A única diferença é que o dinheiro farto das exportações começou a escassear, a falta de estrutura não ajudou a diminuir preços para competir de verdade no mercado internacional, a incompetência falou mais alto e a corrupção começou a fazer diferença nos balanços da gigantesca Petrobras.

Mas o PT – e seu maior líder – vociferam contra um plano que pretende colocar novamente o Brasil no eixo econômico saudável, aquele em que o país paga o que deve, investe corretamente e consegue crescer um mínimo para manter a taxa de emprego elevada e a da inflação dominada.

E ainda protestam com discursos inflamados e cartazes contra duas Medidas Provisórias. Ora, as MPs são produtos do governo, desse governo que está aí e que o PT “fez o diabo” para eleger, passando por cima de muitas leis que organizam a disputa eleitoral.

Essas ações de “protesto contra eles mesmos” escancaram a face perversa do PT. Ir contra as medidas que o governo comandado por seu próprio partido está tentando tomar é a mesma coisa que, como dizem por aí, “vender a mãe”, “trair o amigo”, “jogar sujo”  e todas as expressões que revelam a total falta de caráter de pessoas ou de uma entidade. Pois o PT fez, em 12 anos, o Brasil regredir quase dez décadas no seu desenvolvimento social e humano.

É o fim do PT? Infelizmente, no Brasil, um partido pode cometer uma traição desse tamanho e não ser crucificado no dia seguinte ou na eleição seguinte. Por isso, o PT vai continuar sua marcha insana, tentando posar de oposição às necessárias medidas de rearranjo da economia que ele mesmo desarranjou e não vai sofrer, tão cedo, o resultado de sua insanidade eleitoreira. Pelo contrário, quer posar de oposição a medidas que serão amargas, como se nada tivesse com isso, em outra formidável mentira.  

O eleitor, ou metade do eleitorado brasileiro, ainda vive no tempo do voto de cabresto, trocando por “alguns dinheiros” sua decisão eleitoral. Mas, 90 milhões de eleitores não votaram em ninguém e mais de 50 milhões votaram contra o PT. É essa maioria que precisa se fazer representar no poder, não uma minoria movida a programas assistencialistas que só existem para perpetuar a ignorância e a miséria e garantir os votos de cabresto. 

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