sábado, 11 de abril de 2015

“O povo na rua derruba a ditadura”


O titulo deste post é uma homenagem aos que lutaram bravamente pela restauração da democracia – e não pela implantação de outra ditadura, de esquerda – e é lembrado a propósito das manifestações deste domingo, 12 de abril, que tem tudo para ser histórico no Brasil.

O grito que dávamos, quer nas assembleias no Pátio dos Leões da PUC de Campinas, quer na estreita Barão de Jaguara, um olho no ombro da frente e outro à procura de um camburão qualquer que se aproximasse, ou ainda em alguns comícios no Largo do Rosário, era o mais emblemático e forte de todos.

Era o recado das ruas aos milicos que insistiam em se perpetuar no poder. Era tímido ainda e, muitas vezes calado com jatos de água fria ou cassetete no lombo dos que não conseguiam velocidade suficiente para fugir da repressão. Mas era um grito forte e ele chegava aos ouvidos que queríamos que chegasse.

O Brasil viva a ditadura militar, havia censura, os partidos eram vigiados, a tortura e as prisões sem sentido já haviam terminado – ou pelo menos diminuído bastante – mas queríamos mais. Queríamos que houvesse liberdade partidária, que a censura acabasse, que as eleições, em todos os níveis, fossem diretas.

E havia a economia, dando sinais de que a crise de 1973, que havia dado ao petróleo um preço compatível com sua importância de combustível do mundo, estava degringolando. Expunha  o modelo de estatização, de predominância do Estado sobre o mercado, como era um barco furado, como não se cansava de dizer os jornais da família Mesquita, clamando diariamente pela abertura econômica que jamais iria acontecer até o último general e o primeiro civil (José Sarney – e que me perdoem as pessoas honestas por citá-lo).

Pois as manifestações de amanhã, 12 de abril, acontecem num momento em que a economia, também enfrenta mares turbulentos e não vê porto seguro antes de chegar mais ainda ao fundo do poço: inflação, desemprego, desinvestimento, PIB negativo e outras desgraças ainda vão tomar mais conta do noticiário neste terrível 2015.

É por isso – e também pelo inacreditável mar de lama da corrupção em que o PT transformou o Brasil – é que precisamos todos mostrar nossa indignação. E a melhor maneira é irmos neste domingo para as ruas, encher as praças e avenidas com nossos gritos de “BASTA!!!”, nossos clamores por honestidade, nossas súplicas por um governo decente.

O caminho para que cheguemos a algum lugar diferente do inferno que se nos avizinha nas mãos do PT, é justamente forçando ao máximo a barra para que essa corja seja escorraçada do poder. Não pela violência de um golpe, mas pela força das ruas que intimidarão políticos que não terão outra saída a não ser preparar o fim – rápido, claro – de um governo que não se sustenta mais por qualquer critério – ético, moral, econômico, político ou social.

As ruas com nossa revolta, com nossos brados de protesto podem ditar o futuro imediato do Brasil que pode garantir um futuro distante bem melhor do que o PT quer, pois esse partido de estranhos matizes de esquerda, só pensa em si mesmo dominando tudo. Quer, no lugar de um país desenvolvido, um partido desenvolvendo suas exóticas teorias; no lugar um uma economia forte, um partido ditando regras a empresários escolhidos pelo grau de propina que estão dispostos a pagar; no lugar de um povo saudável, uma fila interminável em hospitais públicos enquanto seus asseclas roubam verbas da Saúde.

Esse cenário de horrores que estamos vivendo só se muda com a determinação de nossos protestos. Todos às ruas amanhã. É o mínimo que podemos fazer pelo futuro das nossas vidas.

Um comentário:

  1. Fiz minha parte, para manifestar a necessidade de mudança desse cenário que você descreve e fiquei contente com as ruas cheias do mesmo brado.

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