segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dia 12 todo mundo nas ruas!

A semana começa sob o signo das manifestações que movimentarão o Brasil no próximo domingo. E, à medida que o PT age, à medida que Dilma tenta fazer alguma coisa, os ânimos aumentam para ir pras ruas. Isso porque está mais do que provado que tanto o PT quanto Dilma não querem mudar nada, muito pelo contrário: querem manter tudo como está para continuar no poder.  E tentam enganar a todos com medidas cosméticas.

As mudanças na Petrobras, por exemplo, foram feitas para se tentar encobrir a roubalheira que o partido lá praticou. Mudanças no ministério ou mesmo a mais que necessária diminuição do número deles, não fazem parte dos planos do governo. As que ocorreram  na Educação e Comunicação, foram  provocadas pelo próprio titular, movidos pela falta de tato político ou mesmo de propósito ao perceberem o barco prestes a afundar.

A economia não consegue as mudanças necessárias, pois o ministro da Fazenda, um técnico que saberia aplicar a cartilha dos apertos financeiros, tem que se travestir de negociador político, enfrentar velhas raposas do Congresso, função para a qual ele não está minimamente preparado, pois na equipe palaciana os possíveis interlocutores são recusados – por falta de competência inclusive – pelos mandatários políticos.

O resultado é que o Brasil está sendo governado pelo Congresso, o que, se de um lado evita que o governo petista avance com sua incompetência crônica, por outro coloca o Brasil sujeito a humores dos mais variados de gente como Renan e cia. bela. Ou de Eduardo Cunha e sua trupe evangélica.

Nem uma coisa nem outra são boas para o Brasil.

Por isso a saída do PT do poder – via impeachment, renúncia ou licença para tratamento mental, sei lá – é o único caminho possível, desde que Michel Temer, o vice, assuma a bordo de uma coalização que elimine o PT e congregue os partidos de oposição (PSDB, PPS, DEM) e, claro, o próprio PMDB, com um compromisso claro de fazer as reformas necessárias – econômica, política etc. – e dê todo poder à Justiça para acusar e punir os corruptos que abundam de norte a sul do país. (Se Temer for engolido pela Justiça  -ele não é santo, todos sabem - que assuma o presidente da Câmara para convocar novas eleições. O PT não teria a chance nem se Lula fosse o candidato.)

Se num governo assim formado houver demonstrações reais de boas intenções, o povo poderá acreditar que o país vai voltar ao rumo do desenvolvimento, que a carestia do momento é passageira e que, em breve, a inflação será novamente irrisória, o real voltará a ter o valor que perdeu e poderemos sonhar com um futuro melhor do que o esse que agora se nos apresenta. 

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