O governo Dilma acabou, já disseram alguns analistas. Ele
estaria sendo comandado por Joaquim Levy na área econômica e por Renan
Calheiros e Eduardo Cunha – os presidentes do Senado e da Câmara
respectivamente – na área política. Vários fatos reforçam essa tese e não vou
enumerá-los porque parece ser isso mesmo que está ocorrendo. O papo aqui agora
é outro: é a certeza de que o governo Dilma foi abandonado pela população brasileira.
A pesquisa CNI/Ibope não deixa qualquer dúvida de que não há
outra saída para Dilma e seu malfadado PT a não ser abandonar o barco e deixar
que uma coalizão mais ao centro tome as rédeas e, principalmente, acene ao
mercado interno e externo que a farra acabou, que as medidas anunciadas serão
pra valer e os contratos serão cumpridos. Garantindo a confiança da população, basta cortar os enormes excessos desse perdulário governo que a travessia para a normalidade se dará, não sem sacrifícios que eles se fazem necessários depois dos desgovernos petistas, mas com mais calma.
Como Dilma e o moralmente falido PT vão abandonar o barco
não é o principal. Pode ser renúncia da presidente, pode ser impeachment pelo
Congresso e pode ser também uma desculpa qualquer (“tratamento de saúde” por
exemplo). Ou uma investigação rápida que atinja mortalmente o Palácio do
Planalto, Lula e a cambada toda. Suspeitas abundam: Petrolão, perdão de dívidas
a ditaduras africanas para elas contratarem empresas brasileiras, a farsa do
fim da dívida com o FMI, a farra dos empréstimos secretos do BNDES e por aí
vai. Qualquer atividade governamental que envolva enormes somas é passível de
ter uma corrupção do PT.
Acontece que, depois dessa pesquisa que demonstra que até
nos feudos petistas, devidamente comprados pelo Bolsa Família e pelas ameaças
da mamata acabar se a oposição fosse
eleita, o governo é considerado ruim e péssimo pela grande maioria, ficou ainda mais difícil governar. Não haverá espaço público que um
petista graúdo aparece e não seja vaiado.
Como diz a Folha de hoje, “mesmo com a estratégia de
melhorar a comunicação com a população e de explicar os ajustes feitos pelo
governo, a reprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff continua
expressivo. A confiança da população na presidente Dilma Rousseff inverteu-se
completamente em quatro anos...”
Há 20 anos um presidente brasileiro não tinha um índice de
desconfiança tão alto. Apenas 24% dos entrevistados dizem confiar na petista. A reprovação do governo Dilma está em 64%. Em todos os
estratos houve queda da avaliação, como o combate à fome, ao desemprego e à
inflação e impostos.
Quem avalia o governo positivamente hoje equivale a menos da
metade do tradicional eleitoral petista: apenas 12%. A reprovação pessoal da
maneira de a presidente governar chegou a 78%.
Mostra a pesquisa ainda que, questionados sobre as
perspectivas para os próximos anos de governo, 55% acham que o futuro do
governo não será bom. Apenas 14% acreditam que o restante do governo será ótimo
ou bom. Ou seja, não há clima algum pra esse governo continuar no poder.
E, se em 12 de abril, alguns milhões forem novamente às ruas
protestar contra o desgoverno de Dilma e do PT, aí não tem mais jeito mesmo. Ou
eles se mandam ou arrastarão, pelos 3 anos e nove meses que têm pela frente, o
Brasil para um enorme precipício.
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